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Sindicato dos Médicos apresenta demandas urgentes da categoria

O Sindmed ( Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná) vai participar de uma reunião pública na Câmara de Vereadores de Londrina para apresentar demandas   urgentes dos médicos  do serviço municipal e solicitar providências. A reunião será às 14h30, nesta quarta-feira, 08 de maio, e acontece a convite da Comissão de Administração, Serviços Públicos e Fiscalizações e da Comissão de Seguridade Social,  com o tema  “As Problemáticas nas Unidades de Saúde do Município”.

E os problemas são muitos, conforme avaliação do Sindmed. Para levantar a pauta dessas demandas mais urgentes, o Sindicato  chamou os médicos da Prefeitura para uma reunião, ocorrida  no dia 29 de abril.  “Entre várias reclamações, a questão da segurança no exercício da profissão é hoje uma preocupação da categoria”, antecipa o presidente do Sindmed, Alberto Toshio Oba.

Segundo ele, as Unidades de Pronto Atendimento  estão lotadas,  com médicos trabalhando em situações críticas,  muitas vezes sendo ameaçados por pacientes ou acompanhantes que chegam  às consultas absolutamente estressados após longas de horas de espera sem  qualquer informação  sobre sua posição na fila ou previsão de atendimento.  A precariedade das instalações físicas das unidades só agrava  situação.

No documento que será apresentado pelo Sindicato na reunião na Câmara, estão sugeridas várias medidas. No curto prazo, os médicos cobram principalmente  mais segurança para trabalhar – solicitando a permanência de guardas municipais ou policiais militares ou mesmo seguranças privados nas Unidades de Pronto Atendimento e a instalação de portas eletrônicas de forma a controlar o acesso às áreas internas. Outra medida apontada é a instalação de painéis eletrônicos informando aos pacientes a posição da fila  e o tempo de espera  real conforme a classificação na triagem.  

“Ao chegar numa UPA, o paciente tem o direito de saber o tempo médio  real de espera conforme a classificação que recebeu e também  sobre as condições daquela unidade, como por exemplo o funcionamento de equipamentos para exames de Raio-X e outros. Acreditamos que mais transparência ajudaria na real percepção da situação”, alerta Toshio Oba.

Isso porque é comum, por exemplo, um paciente aguardar horas na fila, com queixa de algum trauma ortopédico, e somente no momento da consulta ser informado  que o Raio-X está quebrado.

“E  neste caso, quem é que diz ao paciente o problema com o Raio-X? O médico. O município coloca o médico na linha de frente do problema, na linha de frente da crise, como se fosse responsabilidade do profissional a gestão operacional do sistema. O resultado disso é  que temos médicos sendo agredidos verbalmente e até casos de ameaças”, frisa Toshio Oba.

Outra anotação da categoria que será levada à reunião na Câmara cobra justamente a devida orientação dos profissionais que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento sobre como devem proceder em caso de ameaças, tumulto ou invasão. “As recentes ações do deputado federal Boca Aberta, por exemplo, são exemplo disso. Ele publica vídeos com a clara intenção de colocar a população contra os médicos. Queremos que a Secretaria de Saúde posicione-se objetivamente sobre como as equipes devem proceder em situações como essas”, conclui o presidente do Sindmed.

 

 

 

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